Max Mosley(centro da foto) fala com os jornalistas
Depois de uma rápida audiência que durou menos de duas horas no Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo(FIA) em Paris, os membros que integram a entidade que rege o esporte declararam que o ex-chefe da equipe Renault Flavio Briatore, demitido pelo time francês na quarta-feira passada, foi o principal culpado na marmelada do GP de Cingapura/2008, que teve como vencedor o espanhol Fernando Alonso - este beneficiado logo depois da batida proposital de seu companheiro de equipe, à época o brasileiro Nelsinho Ângelo Piquet no 14º giro da prova em Marina Bay. Em entrevista a imprensa estrangeira, Nelsinho falou: "Estou Amargamente arrependido de tudo que fiz."Disse. Nelsinho que ganhou uma delação premiada depois de tornar público o caso junto à Max Mosley - presidente da FIA, foi declarado inocente assim como Alonso no insólito fato. Flavio Briatore foi expulso para todo o sempre do cenário da categoria máxima do automobilismo e está proibido até de assistir in-loco qualquer competição regulada pela FIA. Já o inglês Pat Symonds, ex-diretor técnico de engenharia foi suspenso por 5 anos. A Renault só levou uma punição para 'inglês ver', e se encontra em estado de 'Liberdade Condicional', ficando de sobreaviso até 2011. Se cometer outra infração, o time gaulês será excluído. Em nota no seu site, a Renault pede desculpas pelo triste episódio e que tudo não passou de um caso isolado de duas pessoas. Já o finlandês Ary Vatanen, candidato à presidência da FIA no mês que vem, criticou a decisão de não punir com mais rigor a Renault. Não é a primeira vez que a FIA passa a mão na cabeça de alguma escuderia ou piloto que infringe as regras e impondo uma suspensão leve. Em 2007 tivemos o caso de espionagem da Mclaren em cima da Ferrari e a equipe de Woking somente sofreu uma multa. Em 2009, começou logo na abertura do mundial e de novo com o time inglês. O campeão Lewis Hamilton ultrapassou o italiano Jarno Trulli da Toyota em plena bandeira amarela e quando o carro de segurança se encontrava na pista de Albert Park. O inglês não devolveu a posição a Trulli, e subiu ao pódio. Depois foi induzido a mentir por Dave Ryan. Ryan mandou Hamilton falar junto ao diretor da corrida Charlie White, que não efetuou a ultrapassagem em Jarno Trulli com o safety-car na pista, após o acidente entre Vettel e Kubica. Após a equipe de Woking só levar uma advertência, demitiu Dave Ryan depois de mais de 30 anos prestados à Mclaren. Em 1994, a Benetton de Schumacher estava fora do regulamento e se quer foi notificada por isso.Depois de tudo isso, até quando a credibilidade da Fórmula 1 estará de pé?
Vamos a ver: esta sentença não é tão politica assim, pois a Formula 1 até se livrou de uma personagem incómoda. Claro, melhor seria se corressem com o Mosley e o Ecclestone, mas... esta é a parte politica.
ResponderExcluirQuanto à Renault... é um trunfo. A marca francesa vai ficar por lá, que é para não tirar trunfos à candidatura que a FIA apoia, a de Jean Todt. E como este agora é um cargo "franco-britânico", ficam todos bem. O Jeanzinho lá tem a sua eleição assegurada, e a FIA lá arranja uma maneira de colocar mais uma equipa na grelha de partida. Ou não!
Em suma: não é bem pizza (ou caldeirada), mas de uma certa forma, até gostei desta sentença. Eu nunca fui muito com a cara do Briatore.
Paulo Teixeira:
ResponderExcluirNa minha humilde opinião, a F1 perde a cada dia que passa mais credibilidade. Mas mesmo assim, não deixa de ser acompanhada por todos aqueles que amam automobilismo. Afinal de contas é a categoria máxima do desporto à motor. A Renault tinha que ficar de fora do restante do mundial desse ano. Era o mínimo, se os dirigentes fossem mais sérios. Mas em contrapartida, Briatore foi deletado para todo sempre do automobilismo e sequer poderá pisar em algum autódromo do mundo, que tenha a chancela da FIA por de trás. Mas a dona FIA sempre foi benevolente com certas barbaridades!